IOF: o aumento silencioso que encarece o crédito, reduz sua liberdade – e quase ninguém comenta

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Equipe RFADVS

A nova taxa do IOF

Se preferir, vá direto ao ponto..

Um novo aumento nas alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) acaba de entrar em vigor.

Passou quase despercebido por muitos, mas o impacto será sentido por todos — especialmente por quem empreende, investe ou depende de crédito como ferramenta estratégica de gestão.

Não se trata apenas de “mais um imposto”. O IOF incide sobre operações que fazem parte do dia a dia financeiro de pessoas físicas e jurídicas: empréstimos, câmbio, seguros, investimentos, previdência privada e remessas internacionais.

A elevação das alíquotas foi oficializada por decreto. Já está em vigor — mesmo sob fortes críticas de parte do Congresso. Ainda haverá debate, mas enquanto isso, os efeitos começam a atingir o bolso de quem produz, consome e movimenta capital com inteligência.

A lógica por trás da medida é clara: arrecadar mais. A previsão do governo é de um incremento de até R$ 40 bilhões já nos próximos anos.

Mas quem realmente paga essa conta?

O que muda?

  • Cartões de crédito/débito internacionais: de 3,38% para 3,50%.
  • Compra de moeda em espécie: salto de 1,1% para 3,5%.
  • Remessas ao exterior sem finalidade de investimento: de 0,38% para 3,5%.
  • Crédito para empresas (inclusive do Simples Nacional): aumento médio superior a 80%.
  • Aportes em previdência privada acima de R$ 50 mil/mês: tributação de 5% — antes, era isento.

A lista é extensa. E o recado está dado: a estrutura continua penalizando quem tenta agir com planejamento, com liberdade e com estratégia.

O custo invisível do aumento do IOF

Essas mudanças não afetam apenas a taxa final de uma operação. Elas comprometem decisões.

Empresas perdem competitividade. Famílias que planejavam investir com autonomia agora precisam recalcular. Quem envia recursos para fora do país — por negócios, estudos ou proteção patrimonial — verá custos triplicarem.

É o tipo de medida que esfria o mercado interno e desincentiva a produção nacional. Quando se tira margem das empresas e liberdade das pessoas, sobra pouco espaço para crescimento.

Há alternativas? Sim — mas não foram adotadas.

O debate sobre a seletividade tributária é legítimo. Por que não tributar setores como apostas online ou produtos de alto impacto social, como tabaco? Por que penalizar quem gera renda, investe e sustenta a economia?

Não é sobre ideologia. É sobre lógica econômica.

E é também sobre estratégia jurídica.

Porque diante de estruturas que limitam, proteger-se deixa de ser opção — e passa a ser necessidade.

A quem essa informação interessa?

A quem lida com operações de crédito e câmbio.
A quem planeja aposentadoria com previdência privada.
A quem investe fora do país.
A quem empreende e precisa de capital de giro.
A quem entende que, para manter o que construiu, é preciso se antecipar.

A tributação é real. O impacto é direto.
Mas há caminhos — desde que com estratégia e proteção jurídica adequada.


Se este conteúdo trouxe clareza, talvez seja hora de transformar informação em estratégia.
Acesse a pré-avaliação jurídica com discrição e entenda como o Rodrigues Ferreira Advogados pode proteger o que você construiu.

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